Então eles se foram.A corrente levou aqueles que ainda permaneciam intactos e deixou aqueles que ainda resistem segurando em troncos de árvores e outros estão por um fio,segurando em galhos podres,em pedaços dos restos que sobraram.
Ela agarra tudo com a maior força que ela consegue e faz com que os últimos momentos sejam maravilhosos.
O que era triste,agora torna-se a alegre na imensidão das coisas.
Sente que eles estão distantes dela,o celular nao toca,as mensagens não chegam.
Aqueles dias em que todos eles se reuniam não chega mais.
Ela grita socorro,mas é como se imensos pedaços de algodão estivessem entalados nos ouvidos daqueles que a rodeavam até então.
O medo paira leve e soberano,o medo leva com ele,a menina dos sorrisos fáceis,da palavra solta e da voz tão alta quanto o som da música que lhe deu um 'nome'.
Ela tem medo e chora.
domingo, 27 de abril de 2008
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