quarta-feira, 27 de agosto de 2008

A morte da esperança

Quando o passado trás de volta aquilo que a gente não esperava,as coisas ficam um tanto quanto enlamaçadas.O rosto fica molhado,e sente-se na boca um sabor salgado que eu não gostaria de sentir.Não gosto quando isso acontece,parece que tudo que se andou e se passou não aconteceu de verdade,que as coisas estão paradas naquele momento,que as coisas não se moveram apenas para mim.O sol nasce.O sol se põe.Mais um dia.Mais um mês,um ano talvez.Depois de tanta coisa, e as coisas continuam como terminaram.Um início com um fim que persiste em continuar.Não entendo essas coisas da vida,não entendo por mais que me esforce,esforço em vão e contínuo.As coisas escapam por entre meus dedos,por entre frases soltas que não deveriam sair mais da minha boca.Mensagens subliminares em fotos,talvez.E são como as frases que eu não deveria dizer,mas eu sei que me faz falta,não se tudo por completo ou se aquilo que me fazia sentir.Raiva,amor,ódio e ilusão,uma mistura tão ruim,mas muito melhor do que um coração vazio.