
Eu juro que me segurei para nao falar de filmes aqui no blogger, mas nao aguentei quando pela milessima vez assisti o filme
Closer, incrivel como sempre saio com a certeza de que esse filme é um dos mais brilhantes que existe. Closer é um 'murro no estomâgo', mostra que nao existe amor e muito menos confiança entre os homens, incrivel como as pessoas conseguem utilizar o sentimento como apenas uma brincandeira ou apenas uma forma de satisfação sexual. A personagem Alice Ayres consegue mostrar isso na cena em que chora nos braços do Daniel e diz : ' por que voce disse que me amava se só queria transar comigo ?' (e o que mais me irrita é saber que no filme original nao tem essa parte, o diretor simplismente cortou a cena mais 'trash' do filme, mas nós podemos encontrar nos extras do DVD), não só nessa cena que Natalie Portman arraza com a interpretação, ela é o verdadeiro encaixe do filme, pois junto Larry (Clive Owen) são os únicos que sao transparentes no filme, cada um com um modo de dizer a verdade, Alice com palavras diretas e Larry com sarcasmo e ironia prima e admiravel e, justamente, com isso consegue deixar o Dan na sua mão. E eu confesso que a-do-rei ver Dan (Jude Law) 'quebrar a cara' duas vezes, principalmente porque reforça o que eu sempre disse para uma amiga minha, Livia, quem quer demais fica sozinho.
Closer se resume basicamente em uma ciranda em que Alice ama Dan e é trocada por Anna que trai Larry que manipula Dan que nao ama ninguém. Nessa ciranda adaptada do poema de Drummond , que o filme Closer me encanta cada vez mais.