terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Segunda - feira

Existem tantas coisas que nunca consegui escrever, e também tantas outras que me fogem a cabeça assim que começo a digitar. Não sei bem a respeito do que vim escrever hoje, assim como não sei muito bem o porquê do choro de segunda feira, talvez eu saiba, e talvez daqui há alguns dias queira ler minhas próprias palavras nesse blog pra mostrar pra mim, que eu realmente sei, ou pensava saber.
Medo. É, acho que medo. Medo de viver uma vida toda, olhar pra tras (ou, talvez para frente) e ver que não foi do jeito que eu pretendia. Medo de ver em mim tudo aquilo que eu nao queria, ver alguém que eu nao acreditava ser, ver que não fiz o que deveria as pessoas, que não as amei como deveria, que nao engoli esse bendito orgulho quando era preciso e nem quando a dose de amor próprio diminuiu.
Eu não sei bem o que sinto muitas vezes que choro, ou outras vezes quando sorrio (é sorrio que fala?) mas acho que segunda soube. Não quero olhar pra traz e ver a filha que eu nao fui, a mulher que eu nao fui, a namorada que nao fui. Não quero ter dúvidas do que tenho sido, quero ser a melhor pessoa pra todo mundo, poder sorrir pra todo mundo, ajudar quando possível.
Nessas idas e vindas, nesses rumos perdidos em que a vida me leva ou que eu mesma acabo me levando, sei que muita coisa pode se perder, mas que ao mesmo tempo não devo ter medo mais uma vez, de não ser feliz.

3 comentários:

Unknown disse...

como sempre escrevendo muito bem. e não fique se julgando demais, só de identificar o problema já é uma grande passo pra mudar, o resto é força de vontade

sempre foi, é, será minha namorada especial que nunca esqueci, esqueço, esquecerei

amo muito você, amor!

Luara Quaresma disse...

Olá, tudo bem?
Por favor, TODOS OS TEXTOS DESSE BLOG SÃO MEUS http://danilocechinatto.blogspot.com/
ME AJUDE! DEIXE UM COMENTARIO PARA QUE O MESMO SEJA EXCLUIDO.
PLAGIO É CRIME, E VC COMO ESCRITOR DEVE ME ENTENDER!!
OBG, LUARA!

Guillen disse...

Algo foge da cabeça de alguém, a cada minuto pensado. mas nem todos os pensamentos precisam ser escritos, a grande maioria tem que ter gosto de sangue mesmo.

o medo, a dor, e a perda, são campos ferteis da escrita sentimental, poetico e experimental.
mas a vida,resumida em beleza, não vive sem estes fortalecimentos espirituais.

saudades de vossa senhoria, que nunca responde meus recados, nem nada.